Textos sobre a Amizade:
As mensagens sobre amizade de Paulo Raful mostram que ela pode ser um grande caminho que nos ensina a ser o que jamais fomos, mudando nossas concepções e hábitos de ser.
- A amizade é uma forma de Amor.
- Quando há amizade, podemos expor livremente ao amigo nossos pensamentos e sentimentos.
- Percebemos que há uma verdadeira amizade quando nos preocupamos tanto com o bem-estar do amigo (a) como com o nosso.
- O sentimento de amizade não deve nunca ser forçado, pois essencial que brote naturalmente.
- Para que laços de amizade se fortaleçam, é indispensável, em primeiro lugar, sermos amigos verdadeiros.
- Se há uma real amizade, o amigo (a) não nos abandonará nem mesmo quando errarmos.
- Quando um amigo (a), mesmo conhecendo nossos defeitos, mantém a amizade, ele (a) é, de fato, amigo (a).
- Qualquer lugar em que tivermos amigos será nossa pátria.
- Dentro do clima de acolhimento que a amizade nos proporciona, podemos ser nós mesmos.
- Nos momentos de sofrimento, a amizade é uma bênção inestimável.
- Quando há amizade real, os amigos choram e riem juntos.
- Os pequenos atos de gentileza alimentam muito a amizade.
- Um círculo real de amigos nos dá força para vivermos a vida.
- A amizade genuína é como a saúde: só a valorizamos quando a perdemos.
- A melhor maneira de servir uma pessoa é tendo amizade por ela.
- O verdadeiro amigo é aquele que permaneceu ao nosso lado no momento em que todos nos abandonaram.
- A amizade como forma de Amor é o único cimento capaz de construir um edifício que abrigue uma sociedade melhor.
Paulo Raful
Cada cartão de amizade possui poesias e mensagens de diversas tradições:
- “Devemos procurar ter amigos como temos bons livros: a felicidade não está em que sejam muitos, mas devem ser bons e bem conhecidos.”
Mateo Alemán (1547-1614)
- “Como um amigo verdadeiro é algo doce, pois procura ver nossas necessidades no fundo do nosso coração, poupando-nos o pudor de lhas desvendarmos.”
La Fontaine (1621-1695)
- “Não se pode ir longe numa amizade sem que ambos estejam dispostos a perdoar os pequenos defeitos do outro.”
La Bruyère (1645-1696) Poemas de amizade
Se a amizade se estabelece com firmeza
entre dois corações, eles não precisam
trocar novidades.
Sa´ib de Tabriz
Amizades verdadeiras são como árvores de raízes profundas
nenhuma tempestade consegue arrancar.
Tradição chinesa
Histórias de Amizade
Fábula de Esopo: O Sol e o Vento
O Sol e o Vento discutiam sobre qual dos dois era mais forte e o Vento disse:
"Provarei que sou o mais forte. Vê aquele velho que vem lá embaixo com um capote? Aposto como posso fazer com que ele tire o capote mais depressa do que você."
Então o Sol recolheu-se atrás de uma nuvem e o vento soprou até quase se tornar um furacão, mas quanto mais ele soprava, mais o velho segurava o capote junto a si.
Finalmente o Vento acalmou-se e desistiu de soprar. Então o Sol saiu de trás da nuvem e sorriu bondosamente para o velho. Imediatamente ele esfregou o rosto e tirou o capote. O Sol disse então ao vento que a gentileza e a amizade eram sempre mais fortes que a fúria e a força.
Conto sobre a amizade
Um dia, numa bela manhã de sol... Um sábio é procurado por seu aprendiz interessado, que lhe pergunta:
- Mestre, qual o significado da amizade?
O mestre lhe aponta três árvores visíveis de onde se encontravam e, responde:
- Observe estas três árvores. São diferentes: numa há flores bonitas e perfumadas; noutra, notamos frutos que chegam a dobrar seus galhos; e na última há somente folhas misturadas num variegar de cores.
Subiram então em um penhasco de onde podiam ter uma visão panorâmica e, o mestre perguntou ao seu aprendiz:
- O que vê você aqui de cima?
- Vejo apenas que essas árvores cresceram próximas e independentes, porém suas copas se fundem, produzindo uma única sombra, respondeu o aprendiz.
O mestre concluiu, então:
- Esse é o verdadeiro significado da amizade: diferenças que crescem juntas, mas que quanto maiores mais próximas ficam, produzindo na força da união uma única “sombra”, um único abrigo, um pomar de refazimento de forças e um refrigério para os olhos, para a alma e para o coração.
Os amigos são como árvores diferentes, mas que crescem próximas; quanto mais crescem, mais se unem, refletindo uma única força, uma nova descoberta a cada encontro; é como a sombra que se dilata quando as copas das árvores se aproximam.
Lenda Árabe sobre a Amizade
Diz uma linda lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto e em um determinado ponto da viagem discutiram. O outro, ofendido, sem nada a dizer, escreveu na areia:
HOJE, MEU MELHOR AMIGO ME BATEU NO ROSTO.
Seguiram e chegaram a um oásis onde resolveram banhar-se. O que havia sido esbofeteado começou a afogar-se sendo salvo pelo amigo. Ao recuperar-se pegou um estilete e escreveu numa pedra:
HOJE, MEU MELHOR AMIGO SALVOU-ME A VIDA.
Intrigado, o amigo perguntou:
"Por que depois que te bati, você escreveu na areia e agora escreveu na pedra?"
Sorrindo, o outro amigo respondeu:
"Quando um grande amigo nos ofende, deveremos escrever na areia onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar; porém, quando nos faz algo grandioso, deveremos gravar na pedra da memória do coração onde vento nenhum do mundo poderá apagar!"
Textos
Há um meio de prolongar a vida?
"Pergunta: Há um meio de prolongar a vida?
Resposta: Podemos encontrar, em certas escolas, diferentes teorias sobre o prolongamento da vida. Há numerosos sistemas relacionados com esse assunto. Existem até pessoas extravagantes que ainda acreditam na existência de um elixir da vida.
Vou explicar, esquematicamente, como compreendo a questão.
Eis aqui um relógio. Sabem que há diferentes modelos de relógio. O meu tem uma corda prevista para funcionar vinte e quatro horas. Após esse tempo, ele pára. Relógios de outro tipo podem funcionar uma semana, um mês, talvez até um ano. O mecanismo é sempre calculado para um tempo determinado. Tal qual foi fabricado pelo relojoeiro, assim permanece.
Talvez tenham notado que os relógios têm um regulador. Se este for deslocado, o relógio poderá andar mais lentamente ou mais depressa. Se o levantarmos, a corda poderá se distender muito rapidamente e, embora ajustada para funcionar vinte e quatro horas, se esgotará em três ou quatro minutos. Por outro lado, o meu relógio poderia, do mesmo modo, andar lentamente durante uma semana ou um mês, apesar do seu mecanismo ter sido calculado para vinte e quatro horas.
Somos semelhantes a um relógio. O nosso sistema de funcionamento é preestabelecido. Cada homem tem várias espécies de cordas. De acordo com a hereditariedade, o sistema difere. Por exemplo, um mecanismo pode ter sido previsto para durar setenta anos. Quando a corda está acabando, a vida também está chegando ao seu fim. O mecanismo de outro homem pode ter sido calculado para durar cem anos; é como se tivesse sido fabricado por outro artesão. E, em alguns outros, a corda pode durar apenas uma semana.
Desse modo, cada homem tem um tempo de vida que lhe é próprio. Não podemos mudar o nosso sistema. Cada um de nós permanece tal qual foi criado. A duração da vida não pode ser mudada; se a corda está distendida, é o fim.
A duração da vida já está determinada no nascimento; é pura imaginação pensar em poder mudar alguma coisa nela. Para mudar algo, seria preciso mudar tudo: a hereditariedade,
nosso pai, nossa avó... É tarde demais para isso.
Embora o nosso mecanismo não possa ser modificado artificialmente, é possível, no entanto, prolongar a vida. Disse que, em vez de vinte e quatro horas, a corda poderia trabalhar por uma semana. Ou então inversamente: uma corda calculada para funcionar cinqüenta anos pode se desenrolar em cinco ou seis anos.
Em cada homem há uma corda principal, que é o seu mecanismo. O desenrolamento dessa corda corresponde às nossas impressões e associações.
Possuímos, por outro lado, duas ou três espirais, tanto quanto cérebros (*). Os cérebros correspondem a essas cordas. Por exemplo, o nosso pensamento é uma dessas cordas. As nossas associações mentais têm certa duração definida.
Pensar é como desenrolar o fio de uma bobina. Cada bobina comporta determinado comprimento de fio. Quando penso, o fio se desenrola. A minha bobina tem um fio de cinqüenta metros, a de outra pessoa cem. Hoje gastei dois metros, amanhã gastarei outro tanto, e quando os cinqüenta metros chegarem ao fim, a minha vida também terminará. O comprimento do fio não pode ser mudado.
Mas, assim como uma corda projetada para funcionar vinte e quatro horas pode se desenrolar em dez minutos, do mesmo modo a vida pode se esgotar rapidamente. A única diferença é que comumente o relógio tem apenas uma corda, ao passo que o homem tem várias. A cada centro corresponde uma corda de comprimento diferente. Quando uma das suas cordas para, o homem pode continuar vivendo. Por exemplo, o seu sistema de pensamento foi calculado para durar setenta anos, o do seu sentimento para quarenta. Depois dos quarenta anos, esse homem continuará vivendo, mas sem sentimento.
No entanto, o desenrolamento da corda pode ser acelerado ou retardado. Não se pode desenvolver nada nesse terreno; a única coisa que é possível fazer é economizar.
O tempo é proporcional ao fluxo das associações; ele é relativo. Para compreender isso, lembre-se, por exemplo, disto: você está sentado calmamente em casa; acredita que esteve sentado cinco minutos, mas o relógio lhe prova que se passou uma hora. Noutra ocasião, está esperando alguém na rua; fica irritado porque a pessoa não chega. Você pensa que está ali há uma hora, enquanto não se passaram cinco minutos. A razão disso é que, durante esse tempo, teve muitas associações. Pensava: "Por que ela não chega? Será que foi atropelada por um carro ? " E, assim, sucessivamente.
Quanto mais você se concentra, mais curto lhe parece o tempo. Uma hora pode passar despercebida, pois, se você se concentra, tem muito poucas associações, muito poucos pensamentos, muito poucos sentimentos.
O tempo é subjetivo, depende das associações. Quando você está sentado, sem concentração, o tempo lhe parece longo. Exteriormente o tempo não existe; só existe para nós interiormente.
Nos outros centros, as associações se desenrolam exatamente como no centro do pensamento. O segredo para prolongar a vida está em ser capaz de consumir a energia dos nossos centros lentamente e sempre de modo intencional.
Aprenda a pensar conscientemente. Isso permite uma economia no gasto da energia. Não sonhe."
Gurdjieff fala a seus alunos (pg. 125 a 127)
(*) Na linguagem do ensinamento de Gurdjieff, o ser humano possui primariamente três centros ou cérebros, responsáveis pelas seguintes funções:
1) O pensamento (ou o intelecto).
2) O sentimento (ou as emoções).
3) A função motora (todo o trabalho externo do organismo, o movimento no espaço, etc).
No desenvolvimento de suas explanações, ele coloca mais dois centros ou cérebros, responsáveis pelas seguintes funções
4) A função instintiva (todo o trabalho interno do organismo).
5) O sexo (função dos dois princípios, masculino e feminino, em todas as suas manifestações).
Por fim acrescenta que, além desses cinco centros ou cérebros, existe, no ser humano, dois outros centros responsáveis por funções, para as quais a linguagem corrente não tem nome e que aparecem somente nos estados superiores de consciência: uma, a função emocional superior, que aparece no estado de consciência de si, e outra, a função intelectual superior, que aparece no estado de consciência objetiva.
(**) Exemplos de como o fluxo de associações consome a energia dos centros pode ser visto no trecho abaixo:
"Gastamos sempre mais energia do que a necessária, utilizando músculos de que não precisamos, deixando os nossos pensamentos darem voltas e reagindo demais com os nossos sentimentos. Relaxem os músculos; só utilizem os que são necessários, mantenham os seus pensamentos em reserva e só expressem os seus sentimentos quando quiserem. Não se deixem afetar pelas aparências; elas são por si mesmas inofensivas. Nós é que aceitamos ser feridos."
"Um trabalho duro é um investimento de energia que rende. O uso consciente da energia é um investimento que dá lucro; o seu uso automático é um esbanjamento inútil."
Gurdjieff fala a seus alunos (pg. 118)
A Busca Interior
"Saia à noite, sob um vasto céu estrelado, e levante os olhos para esses milhões de mundos acima da sua cabeça. Em cada um deles provavelmente formigam bilhões de seres semelhantes a você, talvez de constituição superior. Olhe a Via Láctea. A Terra
não pode sequer ser chamada de grão de areia nessa infinidade. Ela se dissolve, desaparece e, com ela, você também. Onde está você? Quem é você? Que quer você? Aonde quer ir? O que você empreende não será pura loucura?
Diante de todos esses mundos, interrogue-se sobre suas metas e suas esperanças, suas intenções e seus meios de realizá-las, sobre o que pode ser exigido de você, e pergunte a si mesmo até que ponto está preparado para responder a essas perguntas.
Espera-o uma viagem longa e difícil; você se dirige a um lugar estranho e desconhecido. O caminho é infinitamente longo. Você não sabe se poderá descansar nem onde isso será possível. Deve prever o pior. Leve consigo tudo que for necessário para a viagem.
Trate de não se esquecer de nada, porque depois será muito tarde para reparar o erro: você não terá tempo de voltar para buscar o que tiver esquecido. Avalie suas forças. São suficientes para toda a viagem? Quando é que você poderá partir?
Lembre-se de que quanto mais tempo passar a caminho, mais provisões precisará carregar, o que retardará proporcionalmente a sua marcha e alongará até a duração dos preparativos. E cada minuto é precioso. Uma vez que decidiu partir, por que perder tempo?
Não conte com a possibilidade de voltar. Essa experiência poderia lhe custar muito caro. O guia só se comprometeu a conduzi-lo; não é obrigado a reconduzi-lo. Você será abandonado a si mesmo e ai de você se fraquejar ou perder o caminho; jamais poderá voltar. E, mesmo que o reencontre, fica a pergunta: você voltará são e salvo?
Desventuras de toda espécie espreitam o viajante solitário que não conhece bem o caminho, nem as regras de conduta que ele impõe. Convença-se de que a sua vista tem a propriedade de lhe apresentar os objetos distantes como se estivessem próximos. Iludido quanto à proximidade da meta para a qual você se encaminha, cego por sua beleza e ignorando a medida de suas próprias forças, você não se dará conta dos obstáculos que estão no caminho; não verá as múltiplas valetas que atravessam a senda.
Numa pradaria verde, juncada de flores deslumbrantes, o mato espesso oculta um profundo precipício. É muito fácil tropeçar e cair nele, se seus olhos não estão fixos em cada passo que está dando.
Não se esqueça de concentrar toda a atenção no que o cerca de perto. Não se ocupe com metas distantes, se não quiser cair no precipício.
Entretanto, não se esqueça da sua meta. Lembre-se dela sem cessar e mantenha vivo o seu ardor por atingi-la, para não perder a direção certa. E, tendo partido, esteja atento; o que você atravessou ficou para trás e não tornará a se apresentar: o que não observou num momento dado, não o observará nunca mais.
Não seja curioso demais e não perca tempo com o que atrai a sua atenção, mas não vale a pena. O tempo é precioso e não deve ser desperdiçado com coisas sem relação direta com a sua meta.
Lembre-se de onde está e por que está ali.
Não se poupe e lembre-se de que jamais qualquer esforço é feito em vão.
E agora pode iniciar a caminhada."
Gurdjieff fala a seus alunos
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