"O eneagrama é o movimento perpétuo, é esse perpetuum mobile que os homens buscaram desde a mais remota antiguidade, sempre em vão. E não é difícil compreender porque não podiam encontrá-lo. Buscavam fora de si mesmos o que estava dentro deles. E tentavam construir um movimento perpétuo como quem constrói uma máquina, quando o movimento perpétuo é parte de outro movimento perpétuo e não pode ser criado fora deste... A compreensão desse símbolo e a capacidade de utilizá-lo dá ao homem um poder muito grande. É o movimento perpétuo e também é a pedra filosofal dos alquimistas”.
G.I.Gurdjieff
Essas palavras foram ditas por Gurdjieff em 1917, quando introduzia o Eneagrama a um grupo de alunos em São Petersburgo. Desde que Gurdjieff trouxe para o Ocidente esse símbolo sagrado, muito se falou dele, mas pouco se compreendeu, pois ele só se revela àqueles que saibam lê-lo.
"O Eneagrama é um símbolo sagrado, trazido por Gurdjieff de uma fraternidade oculta da Ásia Central (Sarmoung), que encerra as leis cósmicas fundamentais de Três e de Sete, ou seja, as leis da Criação e da Manutenção do Mundo.
Estudando a dinâmica do eneagrama, passamos a compreender como se processa tudo no universo e em nossas vidas. Passamos a prever os vários tipos de estágios pelos quais tudo tudo flui e aprendemos a prever os intervalos onde os processos perdem a força e onde devemos aplicar choques adequados para que o processo possa prosseguir.
O desconhecimento dos intervalos naturais e sua natureza leva a maioria de nós a desistir prematuramente de nossos objetivos, ou a encarar como adversidades os desafios naturais que essas leis nos apresentam.
Fonte: "O Eneagrama - Símbolo de Tudo e Todas as Coisas", de Nathan Bernier.
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